agarrido posted on abril 14, 2015 11:36
Em buscas de modos mais sustentáveis de cultivar alimentos para a geração de renda na agricultura familiar e visando a educação ambiental de uma maneira continuada, a ITCP-UFMS e a ONG Wildlife Conservation Society (WCS), são agora parceiras para os projetos de organização da cadeia produtiva no município de Corguinho.
Na manhã desta terça-feira (14), a bióloga e educadora, Duca Andrade Santos, e a coordenadora da WCS, Alexine Keuroghlian, reuniram-se com a coordenadora da ITCP, Mirian Aveiro, para elaborar o plano de trabalho entre as instituições que devem começar as atividades no mês de junho.
Mirian contou um pouco dos sete anos de história da ITCP e falou sobre a metodologia do projeto para as pesquisadoras, “Nossa metodologia participativa é de 5 anos, sendo trabalhada em rede com as outras incubadoras do país”, explica ela, que detalhou sobre a a reaplicação de propostas dentro da subjetividade de cada região, e a importância do diagnóstico, que ela chama de pré-incubação para que os agricultores participem plenamente do processo.
Em Corguinho, os próprios moradores dos assentamentos se mobilizaram para resolver seus problemas de assistência técnica, e após uma visita a Delegacia Federal do MDA, receberam a indicação de procurar a ITCP-UFMS. Depois de 3 reuniões com os produtores e 1 com o prefeito, a assinatura do termo de cooperação mútua acontecerá em maio. Serão atendidas cerca de 150 famílias no município.
De acordo com Alexine, Corguinho é uma região estratégica para os trabalhos da ONG de conservação ambiental, “60% da área está desmatada e é fonte de várias nascentes do Pantanal Sul”. O objetivo é trabalhar principalmente com os jovens e as comunidades, “Trabalhamos a parte de educação ambiental por semestres inteiros dentro das escolas”, relata a pesquisadora. Os conteúdos principais são os sistemas agroflorestais e a as passagens ecológicas, “Além de recuperar os rios isso melhora as pastagens, o que interessa muitos aos produtores de gado leiteiro”. conclui.
Como moradora local, Duca coloca que a ideia é melhorar o bem estar da população uma vez que conhece a realidade de carências que enfrentam, “Dessa forma podemos acrescentar um ângulo ambiental no trabalho”.
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