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O ano de 2025 começou com vida nova para mais de 3,4 mil quelônios soltos na natureza através do trabalho de monitoramento apoiado pela WCS Brasil na região do Baixo Rio Negro. Foram duas ações de soltura, no Parque Nacional do Jaú, e na Reserva Extrativista (Resex) Rio Branco Jauaperi, ambas no município de Novo Airão (AM). Essas ações são resultado do trabalho realizado ao longo do último ano, garantindo que os filhotes nascidos em 2024 tenham uma chance maior de sobrevivência e contribuam para o equilíbrio ecológico da região. 

O trabalho de monitoramento de quelônios ocorre durante todo o ano, através da parceria entre WCS Brasil, comunidades locais e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), responsável pela gestão das áreas protegidas. 

A primeira soltura aconteceu na base do Parque Nacional do Jaú, unidade de conservação federal com uma das maiores extensões de floresta tropical úmida do mundo, onde a WCS liberou 1.884 filhotes de tartaruga-da-Amazônia (Podocnemis expansa). Essa espécie, considerada a maior entre os quelônios de água doce da América do Sul, desempenha um papel fundamental na manutenção dos ecossistemas aquáticos amazônicos. 

Já a segunda soltura ocorreu na Reserva Extrativista (Resex) Rio Branco Jauaperi, onde a WCS participou ativamente da liberação de 1.539 filhotes de diferentes espécies de quelônios. Entre os animais soltos estavam tartaruga-da-Amazônia (Podocnemis expansa), tracajá (Podocnemis unifilis), iaçá (Podocnemis sextuberculata), irapuca (Podocnemis erythrocephala) e cabeçudo (Peltocephalus dumerilianus).  

As solturas na Resex foram realizadas em quatro comunidades e duas localidades, ampliando as chances de sucesso da reintrodução dos filhotes na natureza. 

A proteção e conservação dos quelônios da Amazônia são essenciais para a biodiversidade da região e fazem parte do compromisso da WCS com a preservação dos ecossistemas naturais. Ações como essas fortalecem o envolvimento das comunidades locais e garantem um futuro mais promissor para a fauna silvestre da floresta. 

O ciclo de monitoramento das espécies garante menor risco de predação e tráfico dos animais para consumo, fatores principais que ameaçam a vida dos animais na região. 

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